domingo, 6 de abril de 2014

Somos nossas melhores fases...

A capacidade de avaliarmos o nosso comportamento é uma ótima ferramenta para nos desenvolvermos e igualmente para nos tornarmos mais assertivos. Mas quando o resultado dessas autoavaliações se viram contra nós mesmos, quando isso passa a sabotar quem somos, quando mina os nossos sonhos e aquilo a que nos propomos, perde o seu valor adaptativo e prejudica-nos. A autocrítica negativa pode estar enraizada em problemas emocionais plantados em acontecimentos que nos frustraram, em traumas, em medos, em angústias e, até mesmo nas expectativas do futuro. Essa crítica interna negativa que transporta uma elevada carga emocional, pode fazer alguns danos sérios.
No entanto, se conseguirmos deixar de perpetuar essa autocrítica negativa e olhá-la como um tipo de informação que nos alerta acerca de alguns problemas que necessitam de ser resolvidos ou melhorados em algumas áreas da nossa vida, podemos conseguir sair beneficiados. É como uma chamada de atenção (um sistema de proteção) que se traduz numa crítica direta a nós mesmos. Só que o resultado final, por vezes, transforma-se numa punição por não estarmos a corresponder às nossas próprias expectativas.
Importa tentar perceber qual o conteúdo da informação que esse tipo de autocrítica expressa, e de que forma se revela.
Fotografia:  Daniel Giannechini

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