Quanto a virtude nascemos com
ela, e com o tempo vamos perdendo. A forma de observar é uma delas. Costumamos
dizer que a criança é sincera, e fala o que pensa, porém elas usam muito mais o
coração, pois conseguem ver além da aparência. Nós adultos, nos corrompemos e
criamos nossas fórmulas de ver as coisas, e com isso aprendemos a ver o
superficial, a embalagem, sem sentir a essencia. Com o tempo implantamos nossa
forma adulta de ver e sentir, quando deveríamos respeitar a sensibilidade que
herdamos quando crianças.
Se assim fosse, teríamos mais capacidade de captar o essencial, e não se perder a superficialidade que vivemos. Maria Montessori educadora, médica e feminista, em 1896, a primeira mulher a se formar em medicina na Itália, responsável também pela criação do método montessori de aprendizagem, composto especialmente por um material de apoio em que a própria criança (ou usuário) observa se está fazendo as conexões corretas, escreveu certa vez:” A inteligência da criança observa amando e não com indiferença- isso é o que faz ver o invisivel”.
Se assim fosse, teríamos mais capacidade de captar o essencial, e não se perder a superficialidade que vivemos. Maria Montessori educadora, médica e feminista, em 1896, a primeira mulher a se formar em medicina na Itália, responsável também pela criação do método montessori de aprendizagem, composto especialmente por um material de apoio em que a própria criança (ou usuário) observa se está fazendo as conexões corretas, escreveu certa vez:” A inteligência da criança observa amando e não com indiferença- isso é o que faz ver o invisivel”.
A paz não escraviza o homem, pelo contrário, ela o exalta. Não o humilha, muito ao contrário, ela o torna consciente de seu poder no universo. E porque está baseada na natureza humana, ela é um princípio universal e constante que vale para todo ser humano. É esse princípio que deve ser nosso guia na elaboração de uma ciência da paz e na educação dos homens para a paz. (Fonte: Maria Montessori; A Educação e a Paz; p. 54; Papirus Editora; 2004; Brasil)