segunda-feira, 25 de abril de 2016

Você vive por palavras ou atitudes?

PESSOAS FELIZES...
A questão é: como elas fazem isso?
É muito simples. As pessoas felizes têm  hábitos que melhoram suas vidas e se comportam de maneira diferente. Pergunte a uma pessoa feliz e ela vai dizer:
 Trate a todos com bondade.
Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Ser altruísta faz seu cérebro produzir serotonina, um hormônio que diminui a tensão e eleva o seu espírito. Tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito permite que você construa relacionamentos mais fortes.
 Veja os problemas como desafios. 
A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema, na maioria das vezes, é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação difícil. Mas quando encarado como um desafio, pode se transformar em algo positivo, como uma oportunidade. Sempre que você enfrentar um obstáculo, pense-o um desafio.
Expresse gratidão pelo que já tem.
Há um ditado popular que diz: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se contar suas bênçãos em vez de ansiar pelo que você não tem .
 Sonhe grande.
As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai assumir uma atitude focada e positiva.
 Não se preocupe com as pequenas coisas.
As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema terá a mesma importância daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para se preocupar com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai, definitivamente, deixar você à vontade para desfrutar de coisas mais importantes.
Fale bem dos outros.
Ser bom é melhor que ser mau. Fofocar pode até ser divertido, mas, geralmente, deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as pessoas leva você a pensar positivo e a não se preocupar em julgá-las.
 Não procure culpados.
Pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazê-lo, mudar para melhor.
 Viva o presente.
Pessoas felizes não vivem do passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Se envolvem em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.
Não se compare aos outros. Todos têm seu próprio ritmo. Então, por que se comparar aos outros? Pensar ser melhor que outra pessoa leva a um sentimento de superioridade não muito saudável e, se pensar o contrário, acabará se sentindo inferior. Então, concentre-se em seu próprio progresso.
 Escolha seus amigos sabiamente. 
A miséria adora companhia. Por isso, é importante cercar-se de pessoas otimistas que vão incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva em torno de você, melhor vai se sentir.
 Não busque a aprovação dos outros.
As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los, e entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.
Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais você ouve, mais conteúdo você absorve.
Medite. Ficar no silêncio ajuda você a encontrar sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes, em qualquer hora e lugar, para se acalmar.
 Coma bem.
Tudo o que você come afeta diretamente a capacidade de seu corpo produzir hormônios, o que vai definir seu humor, energia e enfoque mental. Certifique-se de comer alimentos que vão manter seu corpo saudável e em boa forma e sua mente mais tranquila.
Faça exercícios.
Estudos têm mostrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade e autoestima e produz a sensação de autorrealização.
 Viva com o que é realmente importante. 
As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que excessos as deixam sobrecarregadas e estressadas. Estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes que os americanos, porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens.
 Diga a verdade. 
Mentir corrói a sua autoestima e o torna antipático. A verdade sempre liberta. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca se desculpe por isso.
 Estabeleça o controle pessoal.
As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e aumenta a autoestima.
.Aceite o que não pode ser alterado. 
Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Portanto, concentre-se apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

PESOS & MEDIDAS

Falando sobre "egoísmo"... A VIDA É UMA BALANÇA ONDE CADA UM PESA SEU LADO...

Fundamentalmente, o egoísmo, é o sentimento do interesse pessoal, que alheio aos interesses dos outros, só a sua satisfação conta. Proveniente do instinto, pode ser astuto e sagaz, mas nunca inteligente.
Como a Evolução ainda não foi suficiente para superar o instinto, o egoísmo tende acrescer com a civilização, que o excita de tal forma, que quanto maior for, mais hediondo é o seu efeito.
"De todas as imperfeições humanas, o egoísmo é a mais difícil de desenraizar, porque deriva da matéria, influência de que o homem, ainda muito próximo da sua origem, não pode libertar-se e para cuja manutenção tudo concorre à sua volta."Fenelon
O egoísmo é a fonte de todos os vícios, como a caridade é de todas as virtudes.Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos.Oscar Wilde.
 
Destruir um e desenvolver a outra, deveria ser o alvo de todos os esforços do homem, mas tarefa impossível, quando só o egoísmo o norteia e ignora por completo o significado da outra.O egoísmo corrói a sociedade, é como uma doença contagiosa, de que poucos se livram do contágio. Perante o egoísmo dos outros, por vezes, a sua única defesa é ser egoísta também, acabando por ser o egoísmo a nortear, maioritariamente, as relações entre os homens.
O homem desejar ser feliz, é uma legítima pretensão, só que o seu conceito de felicidade, reside na satisfação dos seus desejos, em que uma voraz pretensão, o torna insaciável. Ainda um não está satisfeito, já outro se perfila no horizonte.
Se a obsessão pela satisfação dos desejos, motiva o aparecimento da cupidez, da inveja, do ciúme e do ódio, o predomínio do instinto, guia o seu comportamento e, a sua razão e discernimento, forjam-lhe um caráter baseado nas mais fortes sensações.
Lentamente, o ego, passou a ser o elemento básico para a sobrevivência da sua consciência de ser, exteriorizando-se na personalidade onde o orgulho e a arrogância são as suas características.
"Enquanto nos demoramos nas teias da animalidade, costumamos centralizar a vida na concha do egoísmo. "Kant
Sendo o egoísmo, o fundamento do comportamento humano, é difícil conseguir desalojá-lo, contudo, à medida que o homem se abre à espiritualidade, menos valor têm as coisas materiais e, a verdadeira felicidade vem ao encontro dele.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Somos todos caminhadores....

A maturidade nada mais é do que o entendimento de si e a disposição de se transformar. Isto é libertador.
Entender quem somos, nossas dificuldades e belezas, permite que deixemos para trás o que em nós não serve mais e abre a perspectiva de inventar o que queremos ser. Este é o poder do Caminho.

Todos gostaríamos  de ter asas como os pássaros para alcançar as alturas,porem pássaros voam por determinismo biológico.
 As asas da liberdade são metafóricas, fruto da sabedoria e do amor, flor das escolhas que se faz a cada passo do Caminho. Mahatma Gandhi certa vez, quando preso, comentou que há homens mais livres nas celas no que vagando pelas ruas,claro Gandhi era um iniciado, uma alma antiga e iluminada. Claro que não falava das mentes sombrias que enveredaram pelas raias da criminalidade e da ignorância. Ele se referia à liberdade do pensar desperto dos preconceitos e condicionamentos culturais e sociais. A liberdade de pensar além; de perceber que as mais cruéis prisões são aquelas que não têm grades. Liberdade é muito mais do que o direito de vagar a esmo pelas ruas ou levar uma vida completamente descompromissada. Isto, em geral, caracteriza os foragidos da vida. Estes costumam estar aprisionados no pior dos cárceres, a própria consciência. A verdadeira liberdade traz em si a responsabilidade. A responsabilidade por suas escolhas e compromissos. Temos compromisso com tudo que amamos e na medida que ampliamos a nossa esfera amorosa crescem as nossas asas, nos permitindo voos cada vez mais altos. Nossas asas têm o tamanho de nossos corações. As nossas escolhas, por sua vez, geram consequências e temos que nos responsabilizar por elas. A serenidade deste entendimento, ainda que isto signifique mais esforço e trabalho, pois cada qual terá os desafios próprios ao seu aprendizado, chama-se maturidade.
A liberdade é uma poderosa ferramenta evolutiva, pois está diretamente ligada às suas escolhas, que, por sua vez, definem e aprimoram a alma do viajante. Não esqueçamos, entretanto, a evolução exige esforço, determinação e coragem para enfrentar os desafios e semear o bem nos territórios áridos da existência. A responsabilidade com todos que nos cercam é o próprio compromisso com o Caminho, sem o qual não haverá liberdade nem evolução. Viver este conceito com alegria se chama maturidade.
Façamos o nosso melhor a cada dia nos limites da nossa capacidade de amar e do nível de consciência que temos. E que no dia seguinte nos seja permitido amar, entender e fazer um pouquinho mais. Assim é o Caminho percebemos que ele muda na medida que transformamos a nossa  maneira de andar. Coitado daquele que não tem com quem se preocupar. Isto apenas revela o indivíduo que vive a ilusão de pensar que liberdade é descompromisso, que vaga desorientado pelo deserto do desamor, perdido no vale da solidão. Esse indivíduo espiritualmente ainda está na infância, se nega a crescer e deseja viver apenas pelo prazer. Ainda não entende a amplitude e o poder do amor. O sofrimento será inevitável, pois em algum momento perceberá que se tornou refém do seu egoísmo e encarcerado na própria solidão. Só amor cria vínculos eternos e atribui sentido à vida. Portanto,  amar em toda a sua amplitude não é um exercício destinado aos fracos. A dor não é a única maneira de se aprender, mas o último recurso do Caminho para corrigir uma rota que leva ao abismo.E o limite da liberdade? Esta gota de vida vai até onde?

Você escolhe por amor ou fará a escolha errada. Entender isto é ter maturidade para prosseguir no Caminho...o amor é a fita que entrelaça os corações livres e despertos. O amor é o verdadeiro compromisso e a única ponte para a felicidade. Não há outra..
O AMOR é a chave do caminho...BRINDEMOS...

sexta-feira, 8 de abril de 2016

AUTO CONTROLE

SEGUIR ENFRENTE SIGNIFICA SEGURAR AS RÉDEAS DE SUA PRÓPRIA VIDA...(Arcano 7)
Fotografia: Colônia de Sacramento/ Uruguai.
Na tradição chinesa se faz uma analogia do caminho – o tao – com uma estrada que é percorrida por uma carruagem. Esta carruagem representa nosso corpo físico. Sua carroceria possui uma estrutura mais ou menos robusta, mais ou menos preparada para trilhar pelo menos uma parte do caminho. Possui quatro rodas, duas anteriores – os braços – que apontam a direção do caminho e duas rodas posteriores – as pernas – geralmente mais fortes, maiores, pois servem para sustentar todo peso da carruagem.
A carroceria é puxada por dois cavalos, um negro e um branco, que representam nossas emoções em sua dupla polaridade Yin/Yang. E é conduzida por um cocheiro – nosso discernimento – , que do alto segura as rédeas, símbolo da vontade que permite dirigir as emoções.
Para completar o quadro, no interior da carruagem, oculto, se encontra o senhor, o mestre, dono de tudo. Este representa nosso íntimo, aquela voz sutil, quase silenciosa, de quem falava Sócrates, Paracelso e outros tantos sábios do mundo. O mestre conhece não só a estrada, como conhece o lugar que deve chegar, além de conhecer profundamente o cocheiro, os cavalos e também a carruagem.
Eles se deslocam pela estrada, que como qualquer outra possui buracos, atoleiros e marcas de rodas das outras carruagens que já passaram por ali. Estas marcas e trilhas são os esquemas e as regras que os outros definem por nós, sobre o que é certo e errado no caminho, para onde se deve ir e como se deve trilhar. Não cair nestas trilhas é tarefa que depende da atenção do condutor, pois se ele afrouxa demasiadamente as rédeas pode ser que a carruagem naturalmente entre nestes sulcos traçados, fazendo com que se perca o controle da própria viagem, sem considerar que a permanência nestas trilhas pode acabar fazendo desviar do lugar onde verdadeiramente o mestre ou amo pretende chegar.
Também se o cocheiro não sabe conduzir a carruagem de forma suave e tratar bem aos cavalos, pode ser que a carroceria estrague ao longo do caminho ou os cavalos adoeçam ou ainda se rebelem e resolvam conduzir-se à revelia. Como é próprio de todo caminho, os buracos e atoleiros vão deteriorando a carruagem, que com certa frequência necessitará de reparos e muitas vezes até a intervenção de alguém que a conserte.
Sempre que a estrada estiver muito esburacada, será necessário cuidado redobrado com os cavalos e com a carroceria, para que possam retomar a viagem tranquilamente, sem grandes prejuízos. Em situações de extrema neblina ou em curvas muito fechadas, que praticamente não se sabe para onde vai a estrada, é sempre prudente que o cocheiro diminua a velocidade, controle os cavalos através das rédeas para que não disparem e vá se conduzindo pelos limites da própria estrada, para que não acabe saindo dela. A estrada determina o ritmo e ela sempre mostra a melhor forma de atravessá-la, para quem a observa atentamente.
Porém em certos momentos pode ocorrer da estrada se dividir. Diante de dois caminhos, qual deles seguir? Se o cocheiro supõe conhecer muito bem o caminho, ter estudado muito bem os mapas da viagem, pode acabar tomando esta decisão por conta própria, o que nem sempre seria adequado, pois muitas vezes as encruzilhadas que se apresentam não aparecem nos mapas que nos indicaram no início da viagem. Porém o mestre, que se encontra no interior da carruagem conhece como ninguém esse caminho. Dialogar com ele, perguntar-lhe para onde ir pode poupar um bom tempo de viagem e evitar muitos perigos. Porém sabemos que muitas vezes a carruagem é extremamente barulhenta em seu percurso, de modo que é necessário parar para poder estabelecer este diálogo com o mestre e então, uma vez tendo ouvido suas palavras, tomá-las como uma bússola para orientar a escolha do caminho.
Interessante notar que a parábola da carruagem aparece em outras culturas e tradições, como na escola do Quarto Caminho, ensinado por Gurdjieff , no gnosticismo contemporâneo e tem ainda sua imagem estampada na sétima carta do Tarô
(Arcano 7).

AMAR , CATIVAR & ESCOLHAS...

Compreendendo de fato a frase escrita por Antoine de Saint Exupéry, em seu best seller O Pequeno Príncipe:
Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa.
"Porque muito mais difícil do que ficar ao lado de alguém para sempre é ficar por inteiro, é fazer com que seja absolutamente verdadeiro! E é exatamente isso que significa sermos responsáveis por aquilo que cativamos..."

 ESCOLHAS...
Acredito piamente que a vida de cada um de nós é composta por uma sucessão ininterrupta de escolhas. Fazemos escolhas todo tempo, desde as mais simples e automáticas, até as mais complexas, elaboradas e planejadas. Quanto mais maduros e conscientes nos tornamos, melhores e mais acertadas são as nossas escolhas.
Assim também é com o amor. Nós podemos escolher entre amar e não amar. Afinal de contas, o amor é um risco, um grande e incontrolável risco. Incontrolável porque jamais poderemos obter garantias ou certezas referentes ao que sentimos e muito menos ao que sentem por nós. Porque o amor é um sentimento intenso...
Por isso mesmo, admiro e procuro aprender, a cada dia, com os corajosos, aqueles que se arriscam a amar e apostam o melhor de si num relacionamento, apesar das possíveis perdas. Descubro que o amor é um dom que deve vir acompanhado de coragem, determinação e ética.
Não basta desejarmos estar ao lado de alguém, precisamos merecer. Precisamos exercitar nossa honestidade e superar nossos instintos mais primitivos. É num relacionamento íntimo e baseado num sentimento tão complexo quanto o amor que temos a oportunidade de averiguar nossa maturidade.
Quanto conseguimos ser verdadeiros com o outro e com a gente mesmo sem desrespeitar a pessoa amada? Quanto conseguimos nos colocar no lugar dela e perceber a dimensão da sua dor? Quanto somos capazes de resistir aos nossos impulsos em nome de algo superior, mais importante e mais maduro?
Amar é, definitivamente, uma escolha que pede responsabilidade. É verdade que todos nós cometemos erros. Mas quando o amor é o elo que une duas pessoas, independentemente de sangue, família ou obrigações sociais, é preciso tomar muito cuidado, levar muito o outro em conta para evitar estragos permanentes, quebras dolorosas demais.

O fato é que todos nós nos questionamos, em muitos momentos, se realmente vale a pena correr tantos riscos. Sim, porque toda pessoa que ama corre o risco de perder a pessoa amada, de não ser correspondida, de ser traída, de ser enganada, enfim, de sofrer mais do que imagina que poderia suportar. Então, apenas os fortes escolhem amar!

Não são os medos que mudam, mas as atitudes que cada um toma perante os medos. Novamente voltamos ao ponto: a vida é feita de escolhas. Todos nós podemos mentir, trair, enganar e ferir o outro. Mas também todos nós podemos não mentir, não trair, não enganar e não ferir o outro.
Cada qual com o seu melhor, nas suas possibilidades e na sua maturidade, consciente ou não de seus objetivos, faz as suas próprias escolhas....
Assim...cativar passa a ser uma responsabilidade...uma escolha.


terça-feira, 5 de abril de 2016

Para Refletir...


RITOS,CASAMENTO & VIDA A DOIS...

"Um rito acontece quando um poema, achando que as palavras não bastam, se encarna em gestos, em comida e bebida, em cores e perfumes, em música e dança." ~ Rubem Alves
UM BOM MOTIVO....A FAMOSA CONCHA...



Falam que a coisa mais legal do casamento é dormir junto, dividir a cama. Cada um no seu espaço, com a autonomia de unir os corpos a hora que quiser. E depois de um tempo vem o costume do corpo ao lado, a necessidade de tocar alguém que você sabe que está num sono profundo, longe, e ao mesmo tempo muito próximo. Um conforto para alma...
Com o tempo ,o viver a dois ...se descobre a forma de dormir quase sentindo o corpo todo do outro: A concha. Aquela que abre e fecha perfeitamente, encaixa, e guarda as melhores pérolas no escuro da noite.
Mas nem todo bom amante sabe dormir junto... Dividir o sono é quase uma arte que requer prática e tato, muito tato.
Na concha qualquer sussurro é amplificado. O outro está ali, ao pé do ouvido, te contando com a respiração todo o cansaço do dia. E você se sente a mais preciosa joia , em estado bruto,nua e protegida.
Passam as horas, a madrugada toma conta, a concha se movimenta... É bom saber amansar o mar dos lençóis junto com ela... deixar-se levar ou não sonhar jamais. Para dormir a dois, engana-se quem pensa que o mais importante é não incomodar o outro. O que vale é estar com os sentidos aguçados, com o corpo pleno.
E depois que sono profundo chega, dependendo da troca de energias e sensações, podem vir sonhos bandidos, sexuais ou uma revirada na cama com direito a suor na testa. Ah, o corpo gruda no outro, depois de um tempo. Será que é pra desgrudar e correr o risco de acordar? Só se for para procurar mais sono no corpo do outro, cansar, e depois sonhar acordado. Essa equação ultrapassa a simplicidade do “dois mais dois”.
Bom, para casar é preciso encontrar a concha perfeita...Existem muitas no mar, porém, poucas dispostas a se abrir e encaixar...